A coluna vertebral é uma estrutura curva quando vista de lado, o que ajuda na sustentação de peso, equilíbrio e absorção de choque. A escoliose refere-se a uma curvatura lateral anormal da coluna vertebral, muitas vezes afetando as regiões torácica e lombar.
Uma coluna humana normalmente tem zero (ou quase zero) de curvatura lateral quando vista de frente quando uma pessoa está em pé em uma postura natural e equilibrada. Mais de 10 graus de curvatura nesta visão é como se define escoliose.
As opções de tratamento e manejo bem sucedido da escoliose nunca foram tão numerosas, porém, dependem de diversos fatores:
Quando a deformidade é suficientemente grande leva a um desnivelamento dos ombros e/ou quadris, aparência irregular das escápulas ou proeminência das costelas (“corcunda da costela”), geralmente mais perceptível quando se inclina para a frente.
Muitos pacientes não apresentam outros sintomas, mas em casos avançados ou quando outra condição subjacente está envolvida, os pacientes podem ter uma ampla variedade de problemas, incluindo dor nas costas, dormência/formigamento ou fraqueza nas pernas, sintomas da bexiga, comprometimento da função cardíaca ou pulmonar, etc.
Alguns pacientes não pioram com o tempo (“estáveis”), enquanto outros desenvolvem sintomas crescentes ou curvaturas que pioram ao longo do tempo (“progressivo”).
A suspeita diagnóstica de escoliose pode ser feita utilizando o teste de flexão para frente do tronco com os braços pendentes como se quisesse encostá-los nos pés. Anormalidades como uma costela saliente ou costas com formato anormal podem ser vistas. A escoliose também pode ser diagnosticada durante exames pediátricos de rotina.
O médico examinará a coluna, quadris, ombros e pernas para avaliar sinais de escoliose. Se houver suspeita da condição, radiografias podem ser solicitadas para confirmar o diagnóstico e determinar a gravidade da curvatura da coluna vertebral. A escoliose de uma criança é determinada pela forma, tamanho, direção, localização e ângulo da curva.
A escoliose adulta é frequentemente diagnosticada com radiografias tiradas durante uma busca pela causa da dor nas costas ou nas pernas. A escoliose também pode ser diagnosticada quando uma radiografia é feita para um problema não relacionado e o radiologista percebe a escoliose na imagem.
Existem muitos tipos diferentes de escoliose, que muitas vezes são avaliados e tratados de forma diferentes:
Para crianças, as opções de tratamento para escoliose são baseadas na idade, sexo, localização e gravidade da curva. A curvatura é monitorada de perto e, se necessário, gerenciada com órtese.
A órtese não cura a escoliose, mas pode impedir ou retardar a progressão da curva. Se a curva avançar apesar das medidas conservadoras ou a medida da curva for maior que 40° a 50°, a correção cirúrgica é frequentemente considerada.
Na escoliose adulta, o planejamento do tratamento geralmente é baseado na gravidade da dor e nos limites funcionais. Por causa do desalinhamento da coluna, a dor pode surgir nas articulações facetárias, nas articulações sacroilíacas ou na compressão da raiz nervosa.
A dor dessas condições é controlada com fisioterapia, medicação, injeções das facetas, injeções na articulação sacroilíaca ou injeções epidurais de esteróides. Se a dor persistir ou a função física for significativamente limitada, a cirurgia pode ser considerada.
A fusão óssea lombar posterior, combinada com parafusos e hastes, é usada para realinhar a coluna. Às vezes, a fusão intersomática lombar anterior (fusão dos corpos vertebrais (ALIF) também é feita para criar uma fusão de 360° (fundindo as porções anterior e posterior da coluna).
As opções de tratamento incluem:
Nos casos em que a curvatura é grave ou não responde à órtese, a cirurgia pode ser recomendada. Atualmente são muitas as técnicas cirúrgicas disponíveis e cirurgiões experientes no tratamento cirúrgico da escoliose podem definir e realizar cirurgias com as técnicas de cirurgia da coluna mais apropriadas, inovadoras, menos invasivas e mais indicadas para cada paciente.
A cirurgia menos invasiva oferece cicatrizes esteticamente mais aceitáveis, uma permanência hospitalar mais curta e uma recuperação mais rápida.
A cirurgia para escoliose envolve corrigir e equilibrar a curva e fundir os ossos na curva. Os ossos são mantidos no lugar com uma ou duas hastes de metal presas com ganchos e parafusos até que os ossos se tornem fundidos (grudados) sólidos.
A reabilitação para pacientes cirúrgicos deve ser projetada para ajudá-los a voltar às suas vidas o mais rápido possível. Nesse sentido, terapeutas mais experientes e qualificados da área, instalações de reabilitação avançadas e sessões de terapia personalizadas e individuais costumam ter um resultado mais rápido e significativo.
Uma avaliação por um cirurgião de coluna é a melhor maneira de obter uma resposta precisa para essa pergunta. Uma avaliação por um cirurgião de coluna
com boa formação e experiência em escoliose é a decisão mais segura. Se você tiver alguma dúvida, fique à vontade em agendar uma consulta.
Isso seria muito, muito raro. Existem outros tipos de curvas não idiopáticas (congênita, neurofibromatose) que mais comumente podem levar à paralisia, por isso é importante ser avaliado por um especialista em deformidade da coluna se você tiver uma curva significativa para garantir que uma condição subjacente mais grave não deixou de ser diagnosticada.
É muito possível. Muitos pacientes que fazem cirurgia para deformidade da coluna vertebral tiveram uma ou mais cirurgias anteriores em outros lugares com
outros colegas. Isso vem com desafios adicionais, mas geralmente ainda é tratável com sucesso.
Não necessariamente. A idade é apenas um fator que analisaremos para decidir se a cirurgia é razoável a ser considerada. Outros fatores incluem seu histórico médico, qual cirurgia seria necessária, densidade óssea, aptidão física, etc.
Há pacientes idosos que poderiam fazer essa cirurgia com segurança, e há pacientes não saudáveis na faixa dos 40 anos que não consideraríamos nem mesmo um procedimento eletivo simples devido ao risco relativo.
Sim. Seu risco de tê-lo é maior se você tiver um irmão ou um dos pais com escoliose. Portanto, irmãos de pacientes com escoliose devem ser examinados quando apropriado. O que é herdado é a tendência a ter escoliose, mas não necessariamente a gravidade do padrão da curva.
Existem famílias com curvas de todas as magnitudes e padrões diferentes, incluindo gêmeos idênticos com radiografias completamente diferentes. Só porque um precisou de cirurgia, não significa que os outros membros da família também precisarão, e só porque um não precisou de cirurgia não significa que os outros não vão precisar.
Sim! Há técnicas cirúrgicas inovadoras, técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, navegadas, robóticas e tradicionais. Infelizmente algumas dessas técnicas ainda não estão disponíveis no Brasil, mas devem chegar em breve. Cirurgias menos invasivas e navegadas já são uma realidade em vários hospitais da cidade de São paulo.
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O Dr. Alessandro é formado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência Médica em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital das Clínicas.
Possui especialização em Cirurgia da Coluna Vertebral no Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas da FMUSP e doutorado em medicina pela mesma instituição de ensino.
A localização foi pensada de forma a oferecer o máximo de conforto ao paciente. Além dos confortáveis consultórios contamos com um centro cirúrgico para realização de procedimentos minimamente invasivos e nossa equipe está apta a auxiliar o paciente sempre que necessário.
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